www.diariodorock.com.br: Days of Our Lives \\ Max Cavalera: "O título do novo Sepultura é insultante"
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18 de out. de 2013

Days of Our Lives \\ Max Cavalera: "O título do novo Sepultura é insultante"

O ex-líder do SEPULTURA e atual cacique do SOULFLY, MAX CAVALERA, conversou com o jornalista Aaron Small para o site Brave Words Bloody Knuckles durante a rota promocional para divulgar o novo disco do Soulfly, ‘Savages’. Dentre uma enorme gama de assuntos discorridos, destacam-se os que dominam os parágrafos traduzidos abaixo.

[...]

“As datas da turnê pelos EUA com o Soulfly estão agendadas até o dia 7 de Novembro, quando a turnê se encerra em Hollywood, no Viper Room. Depois disso, eu vou pra América do Sul com o METAL ALL STARS. É o Phil Anselmo [PANTERA, DOWN], Udo [U.D. O, ACCEPT], Joey Belladonna [ANTHRAX], e um monte de outros músicos famosos. Vou tocar três músicas do Soulfly e duas do Sepultura. Joey Belladonna foi quem me quis envolvido. Isso vai ser muito legal. Daí em dezembro é folga.Eu provavelmente vou começar a compor o novo álbum do CAVALERA CONSPIRACY, começar a lançar as ideias pra isso. E daí sair em turnê pela América do Norte de novo em Janeiro.”

[...]

Antes de encerrar a conversa, Max dá sua opinião sobre o novo álbum do Sepultura, “The Mediator Between Head And Hands Must Be The Heart”:

“Eu acho que é um título estranho. Andreas está tentando pensar demais. Quando eu ouvi isso pela primeira vez, desacreditei. É longo demais, não pega. O Sepultura, pra mim, sempre teve nomes que pegavam no título dos discos. Ouvir o Andreas chamar esse novo disco de ‘o álbum mais forte que já fizemos em nossa história’ é simplesmente insultante. Isso só mostra em que estado mental esses caras estão, na negação da realidade. O nome de um álbum é algo que você deveria levar a sério. ‘Chaos A.D.’ ia se chamar ‘Propaganda’ e eu realmente gostava do nome. No último minuto eu bolei as palavras ‘Chaos A.D.’ e gostei muito. É meio que uma alusão ao ‘Earth A.D.’ dos MISFITS, mas eu sempre encontrei influência de outras pessoas, de qualquer modo. Eu acho que isso salvou o disco. Você pode imaginar se aquele álbum tivesse sido chamado de ‘Propaganda’? Não teria nem metade da força. Quando eu ouvi o nome desse disco, eu achei meio burro, na verdade.”

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