www.diariodorock.com.br: Entrevista\\ Sebastian Bach: reunião do Skid Row está descartada
"Satan laughs as you eternally rot!"

20 de ago. de 2010

Entrevista\\ Sebastian Bach: reunião do Skid Row está descartada


Sobre a razão de discutir com entrevistadores que "insistem nos dias do Skid Row":

Sebastian Bach: "Eles [a atual formação do Skid Row] continuam ativos e estão tocando onde tocam e tenho que ir na Internet toda hora e explicar para as pessoas que não estou na banda, e isso é frustrante.

Se você é demitido de um emprego, em todo lugar que você vai, não seria, 'Jimmy que trabalhou no McDonald's em '89.' Você falaria 'supere isso.' [risos]"

Sobre a razão de não se reunir com seus antigos colegas no Skid Row:

Sebastian Bach: "Deixe-me te responder da forma mais honesta que eu posso. Você está falando sobre... Quando o Skid Row foi bom pela última vez... Nós nos separamos em '96, mas eu nem conto isso. Eu diria que '91 foi a última vez em que fomos realmente uma boa banda. Eu apenas não vivo 1991 em 2010, e estou falando de outros quatro caras que eu não vejo há 15 anos.

Eu penso no Skid Row da mesma forma que você poderia pensar em pegar seu livro do ano do colégio. Você tem afeição pelo que aconteceu 30 anos atrás, mas você olha o livro do ano e pensa, 'Oh, legal,' e você o fecha, e volta ao dia de hoje.

Eu não conheço essas pessoas.

Não é esporte, não é como um time.

Quando eu assisto [apresentador do 'That Metal Show'] o programa de Eddie Trunk - eu amo Eddie Trunk; ele é um dos meus bons amigos - mas ele fala sobre músicos como se fossem equipes de esporte.

Eu não expresso musicalmente o que eles [a atual formação do Skid Row] expressam em seu último disco.

Se você ouvir o último disco deles e ouvir o meu último disco, então sua resposta estará bem na sua frente.

Se eu quisesse apenas tocar músicas de 30 anos atrás, então eu iria chamá-los e sairíamos com o FOGHAT e o KANSAS. Mas eu estaria mentindo para você. É assim que me sinto.

Eu vejo o Skid Row e penso, 'Uau, legal. Ótimo.' E eu fecho o livro. Não é relevante para mim hoje.

Eu não quero mentir para os meus fãs.

Para mim, eu gostaria de ter honestidade dos meus artistas.

Robert Plant não pode ir a lugar algum sem ouvir, 'Hey, por que você não toca Led Zeppelin?' Porque não está em seu coração. 'Raising Sand' com Alison Krauss é quem Robert Plant é - ele não está espremendo a limonada perna abaixo aos 65. [risos] E eu não sou o 'Youth Gone Wild' ("a juventude ficou louca"), me desculpe - tenho 42 anos. É uma ótima música, mas eu não vou fingir que é quem sou hoje, pois não é."

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