UOL Música - As apresentações do Rammstein costumam ter uma produção grandiosa. Vão trazer o show completo para o Brasil?
Richard Kruspe - Na verdade, não dará para levar tudo o que usamos na turnê europeia. Basicamente, se levássemos toda a produção para a América do Sul ficaríamos falidos. Não vai dar para levar tudo, mas não faltará luzes e algumas outras coisas. Será um pouco diferente do show da Europa.
UOL Música - O que vão tocar em São Paulo? Será um mistura de canções de todos os trabalhos?
Richard Kruspe - Sim, o que temos feito ultimamente é tocar o que vínhamos tocando nos shows europeus. Para nós, é bem importante que o setlist esteja fluindo bem. Leva-se um tempo até que realmente se construa um bom mix de músicas de todos os discos. Há algumas diferenças, mas tocamos a maioria das coisas que já temos tocado na Europa.
UOL Música - O Rammstein esteve aqui em 1999. O que vocês esperam encontrar no Brasil desta vez?
Richard Kruspe - Nunca estivemos aí por muito tempo, este será nosso primeiro show como atração principal. É inacreditável como o número de fãs cresceu nos últimos 10 anos. A banda está muito feliz. Os brasileiros são muito emotivos, a plateia é muito boa e esperamos um show excelente.
UOL Música - E o que deve-se esperar de um show do Rammstein?
Richard Kruspe - Em primeiro lugar, se uma pessoa não sabe, o Rammstein é realmente uma banda visual, que só pode ser entendida após ser vista ao vivo. O que fazemos, por não cantar em inglês, é tentar mostrar muitas coisas de forma visual no palco. É mais como um teatro do que um show de rock. O que os fãs podem esperar é sentir algo parecido com a primeira vez em que se apaixonaram. Esse é o sentimento que se tem quando se assiste a um show do Rammstein.
UOL Música - Vocês são uma banda polêmica desde o começo. Você acha que toda a censura que o Rammstein já sofreu ajudou a torná-los mais conhecidos?
Richard Kruspe - Certamente. Ajuda por um lado, mas não é por isso que estamos fazendo essas coisas. Acho que uma das partes em ser um músico de rock é poder dizer algumas coisas que outras pessoas não diriam e poder fazer provocações. Mas, no fim das contas, devo dizer que ajuda. Embora, como disse anteriormente, não é por isso que o fazemos. Temos uma energia explosiva quando estamos juntos. Algo como criancinhas tentando fazer um bom show.
UOL Música - Qual sua opinião em relação à censura no mundo da música?
Richard Kruspe - Para ser sincero, é uma piada. O motivo pelo qual somos censurados na Alemanha para mim não passa de piada, é algo sobre o qual dou risada, sabe? Não tivemos nenhum problema em outros países, então não posso falar sobre outros lugares, mas na Alemanha eu só posso dar risada da censura.
UOL Música - "Liebe Ist Für Alle Da" foi lançado em 2009 e, além de vender bem, recebeu boas críticas. Você acha que esse é o melhor álbum do Rammstein?
Richard Kruspe - É realmente difícil dizer qual é o melhor. Pessoalmente, meu preferido é "Mutter". Foi nosso ponto alto no que diz respeito à criatividade e conseguiu juntar todas os ingredientes para fazer ser bom disco do Rammstein. O disco mais recente foi bem complicado. Ficamos separados por muito tempo e, quando voltamos, tínhamos ideias diferentes, portanto foi mais difícil para nós. Foi uma terapia para nos entendermos e tentarmos trabalhar como um time. Só fiquei feliz depois que o álbum ficou pronto, porque houve tantas dificuldades e problemas pessoais envolvidos na gravação que eu não consigo deixá-los de lado quando ouço o disco. Há músicas ótimas, mas meu preferido é o "Mutter".
RAMMSTEIN EM SÃO PAULO
Quando: 30/11 (ingressos esgotados) e 01/12, a partir das 22h
Onde: Via Funchal (Rua Funchal, 65)
Quanto: R$ 200 (pista), R$ 220 (mezanino) e R$ 300 (camarote); há meia-entrada para todos os setores
Ingressos: pelo site www.viafunchal.com.br e nos pontos de venda credenciados
30 de nov. de 2010
Rammstein no Brasil \\ É como se apaixonar pela primeira vez, diz guitarrista sobre show da banda
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